Valoração, permissividade e uso do Tradutor Automático para a compreensão de leitura em inglês na UNSL
Palavras-chave:
tradutor automático, valoração, permissividade, práticas de uso, compreensão de leitura em inglêsResumo
As universidades nacionais incluem, em suas carreiras, cursos de compreensão leitora em inglês pela necessidade de formar futuros profissionais que compreendam textos acadêmicos e científicos para construir e atualizar os conhecimentos disciplinares. Com este fim, na Universidade Nacional de San Luis, a Área de Línguas Estrangeiras ensina a disciplina Inglês para Fins Específicos (IPE) em várias carreiras das diferentes faculdades. Embora a utilização de recursos linguísticos online está contemplada para o trabalho de compreensão leitora, o uso de tradutores automáticos (TA) não é totalmente aceito e, em alguns casos, está proibido. No entanto, a acessibilidade e a melhora na qualidade das traduções automáticas sugerem que os alunos também as utilizam. Portanto, o objetivo deste trabalho foi explorar o uso da TA pelos alunos em suas atividades acadêmicas e as valorações junto com o nível de permissividade dos professores em relação à utilização da TA na resolução de tarefas. Um estudo descritivo-exploratório foi realizado por meio de enquetes com alunos de diferentes faculdades da UNSL e entrevistas com as professoras que ali ensinam a disciplina EIP. A análise dos dados nos permitiu concluir que existe um desconhecimento em relação das potencialidades e limitações dos TA entre as professoras entrevistados, feito que influi no grau de permissividade da sua utilização nas aulas. Foi registrado um uso generalizado de TA entre os alunos para resolver atividades de leitura em inglês. Por fim, acreditamos que a incorporação deste recurso no programa da disciplina, orientada para a reflexão metalinguística, é mais benéfica do que a sua utilização nas sombras de um currículo oculto.
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