O artigo de opinião desde uma perspectiva multilíngue: uma proposta didática para abordar os problemas ambientais na Argentina contemporânea
Palavras-chave:
intercompreensão, gêneros textuais, artigo de opinião, questões ambientaisResumo
O objetivo principal deste artigo é apresentar as diretrizes gerais da sequência didática intitulada "O Homem e o Meio Ambiente. Propostas para a Abordagem do Gênero Artigo de Opinião", que surgiu das ações realizadas pela equipe de pesquisa InterRom da Faculdade de Letras (UNC). O material didático desenvolvido propõe-se como uma alternativa crítica contextualizada para a abordagem de questões ambientais no processo de ensino/aprendizagem de línguas a partir de uma perspectiva multilíngue (Candelier, 2007), ancorada no estudo de gêneros textuais. Em particular, a sequência elaborada visa contribuir para o desenvolvimento de habilidades linguísticas vinculadas ao gênero artigo de opinião em estudantes pertencentes a instituições de ensino médio na Argentina, trazendo à tona os limites ecológicos do crescimento econômico e alguns aspectos econômicos e sociais do desenvolvimento (Gudynas, 2012). Especificamente, esta proposta didática aborda atividades (neo)extrativistas, como o uso de agrotóxicos, o desmatamento na província de Córdoba, o fracking em Vaca Muerta, a mineração a céu aberto no noroeste da Argentina e a produção de ovinos na Patagônia. O artigo de opinião é abordado a partir de suas especificidades como gênero textual (Riestra, 2014; Schneuwly, 1997; Bronckart, 2004, 2007), e a argumentação, à luz dos pressupostos teóricos e metodológicos desenvolvidos por Plantin (2011).
Referências
Acosta, A. (2012). “Extractivismo y neoextractivismo: dos caras de la misma maldición”. Más allá del desarrollo, 1, pp. 83-118. México: Fundación Rosa Luxemburg/Abya Yala.
Bronckart, J. P. (2004). Actividad verbal, textos y discursos. Por un interaccionismo sociodiscursivo. Madrid: Fundación Infancia y Aprendizaje.
Bronckart, J. P. (2007). Desarrollo del lenguaje y didáctica de las lenguas. Buenos Aires : Ed. Miño y Dávila.
Candelier, M. (Dir.) (2007). CARAP — Cadre de référence pour les approches plurielles des langues et des cultures. Strasbourg : Centre européen pour les Langues Vivantes/Conseil de l'Europe.
Furtado, C. (1975). El desarrollo económico: un mito. México: Siglo XI Editores.
Gudynas, E. (2012). “Debates sobre el desarrollo y sus alternativas en América Latina: Una breve guía heterodoxa”. Más allá del desarrollo, 1, pp. 2154. México: Fundación Rosa Luxemburg /Abya Yala.
Meissner, E.; Meissner, C; Klein, H; Steigmann, T. (2004). uroComRom - les sept tamis : lire les langues romanes des le départ. Aachen: Shaker Verlag.
Plantin, C, 8: Muñoz, N. 1. 2011). El Hacer argumentativo. Buenos Aires: Biblos.
Ranciére, ). (2007) El maestro ignorante: cinco lecciones sobre la emancipación intelectual. Buenos Aires: Libros del Zorzal.
Riestra, D. et al. (2014). Los géneros textuales en secuencias didácticas de lengua y literatura. Buenos Aires: Noveduc, Centro de Publicaciones educativasy material didáctico.
Schneuwly, B. (1997). La enseñanza del lenguaje oral y la lectoescritura en la perspectiva sociocultural. En Hacia un currítulo cultural: la vigencia de Vygotski en la educación. Madrid: Infancia y Aprendizaje.


