Por ou para os falantes? Revitalização de tshivenda na África do Sul

Autores

  • Antonela Soledad Vaccaro Universidad Nacional de Tres de Febrero Buenos Aires, Argentina asvaccaro@gmail.com

Palavras-chave:

política linguística, revitalização, oficialização, corpus

Resumo

Após o Apartheid, em 1996, uma nova Constituição sul-africana expandiu a lista de línguas oficiais, adicionando nove línguas indígenas ao inglês e ao afrikaans. Como Spolsky (2009) argumenta, o reconhecimento causa a mudança de status do dialeto a lingua. A criação do Tribunal de Linguas (Conselho Pan-Africano das Línguas) e outras mudanças na Constituição mostram interesse em integrar a sociedade através de políticas linguísticas. Tollefson (2015) afirma que o planejamento linguístico é importante na criação e continuidade de sistemas de desigualdade. Neste caso, a oficialização das línguas é utilizada como instrumento de integração. No âmbito do Mês do Ativismo Linguístico na África do Sul, em 2018, foi apresentado um dicionário bilíngue inglês-tshivenda. Essa política pública buscou contribuir para a oficialização da tshivenda e seu processo de revitalização. Por outro lado, um palestrante do Tshivenda criou uma aplicação para dispositivos móveis, o Gudani TshiVenda, para aprender a língua, buscando objetivos semelhantes aos de políticas públicas. Este trabalho está enquadrado no campo da política e planejamento linguístico. Faz parte das tradições de pesquisa qualitativa (Hernández Sampieri et al., 2014; Vasilachis, 2006; Festinger & Katz, 1992), mais especificamente na realização de entrevistas com membros do Pan- SALB, a o criador da aplicação e na leitura de documentos jurídicos e publicações feitas pelo PanSALB. Será feita uma tentativa de comprender a lógica de ambas as políticas linguísticas e compará-las a fim de observar quais atores e setores estiveram envolvidos em cada uma e quais aspectos da língua estão implicados.

Biografia do Autor

Antonela Soledad Vaccaro, Universidad Nacional de Tres de Febrero Buenos Aires, Argentina asvaccaro@gmail.com

es Profesora en Inglés para Nivel Medio y Superior. (ISP Dr. Joaquín V. González). Cursa la Maestría en Gestión de Lenguas dictada por la Universidad Nacional de Tres de Febrero y la Especialización en Fonética inglesa en el ISP Dr. Joaquín V. González. Se desempeña como docente de lengua extranjera inglesa en escuelas públicas de la CABA y dicta Fonología I y II en elTraductorado en Inglés y Profesorado respectivamente en la ENSLV Sofía E. B.de Spangenberg. Su tema de investigación está relacionado con las políticas lingüísticas post Apartheid en Sudáfrica

Referências

Alexander, M. (18 de julio de 2018).The I I languages of South Africa. En South Africa Gateway [Sitio web]. Recuperado de https://southafrica-info.com/arts-culture/1 I -languages-south-africa/

Alexander, N. (2007).The Role of African Universities in the Intellectualisation of African Lan­ guages. JHEA/RESA, 5( I), 29-44.

Arnoux, E. & Del Valle, J. (2010). Las representaciones ideológicas del lenguaje. Discurso gloto- político y panhispanismo [Edición especial]. Spanish in Context, 7(1), 1-24. doi: 10.1075/ sic.7.1

Beukes, A. M. (mayo de 2004). The First Ten Years of Democracy: Language Policy in South Africa. Ponencia presentada en el Congreso Linguapax X-Forum Universal de las Culturas, Barcelona, España.

Calvet,J. L. (1997). Las políticas lingüísticas. Buenos Aires: Edicial

Constitución de la República de Sudáfrica. (1996). Recuperado de https://www.gov.za/documents/constitution-republic-south-africa-l996

Cooper, R. (1997 [1989]). La planificación lingüística y el cambio social. Madrid: Cambridge Uni- versity Press.

Festinger, L. & Katz, D. (1992). Los métodos de investigación en las ciencias sociales. Buenos Aires: Paidós.

Gumperz, J.J. (1964). Linguistic and social interaction in two communities. American Anthropo- logist, 66(6), 137-53.

Hernández Sampieri, R., Fernández Collado, C., & Baptista Lucio, P. (2014). Metodología de la investigación. (6a ed.). México D.F.: McGraw-Hill.

Kaplan, R. B. & Baldauf, R. B (1997). Language Planning from Practice to Theory. Clevedon: Multi- lingual Matters.

Ngcobo, M. N. & Nomdebevana, N. (2010).The Role of Spoken Language Corpora in the Inte- llectualisation of Indigenous Languages in South Africa. Alternation, 17(1). 186-206.

Motsaathebe, G. (201 I). Book Publishing in Indigenous Languages in South Africa: Challenges and Opportunities. Indilinga. African Journal of Indigenous Knowledge Systems, 10(1), 115- 127.

Musitha, M. E. &Tshibalo, L. (2OI6).The Politics of Language ¡n South African Institutions of Higher Learning. European Journal ofResearch in Social Sciences,4(6), l-lI.

Spolsky, B. (2009). Language Management. Cambridge, Nueva York: Cambridge University Press.

TollefsonJ. (2015). Historical-Structural Analysis. En Hult, F. & Johnson, D. C. (Eds.), Research methods in language policy and planning: a practica! guide (pp. 140-151). Nueva Jersey: Blackwell.

Tshikota, S. L. (2015). English-TshiVenda Bilingual Dictionary. South Africa: SA Heritage Publishers.

Vasilachis de Gialdino, I. (2006). Estrategias de investigación cualitativa. Barcelona: Gedisa. Woolard, K. A. (1998). Introduction. Language Ideology as a Field of Inquiry. En Schieffelin,

B.,Woolard, K.A. & Kroskrity, P. (Eds.), Language Ideologies. Practice andTheory (pp. 3-47). Nueva York, Oxford: Oxford University Press [traducción de Mariana Rodríguez para la Cátedra de Etnolingüística, Facultad de Filosofía y Letras, UBA. Supervisión técnica y revi­ sión de Florencia Ciccone].

Publicado

2021-02-24

Como Citar

Vaccaro, A. S. (2021). Por ou para os falantes? Revitalização de tshivenda na África do Sul. Revista Estudios De Lenguas - RELEN, 3(1), 129–145. Recuperado de https://portalderevistas.unsa.edu.ar/index.php/Relen/article/view/1698

Edição

Seção

Dossier “Políticas lingüísticas: Procesos, agentes e instrumentos”