Compreensão leitora em inglês em uma perspectiva plurilíngue: material para estudantes universitários de química
Palavras-chave:
leitura compreensiva em inglês, nível superior, plurilinguismo, gêneros textuaisResumo
Dada a necessidade de integrar a diversidade de repertórios verbais e experiências linguísticas, cul- turais e acadêmicas dos alunos que cursam o mó- dulo de Inglês da Faculdade de Ciências Químicas, Universidade Nacional de Córdoba, neste artigo coletamos propostas da didática do plurilinguismo, como o contato entre línguas, o trabalho em torno dos gêneros textuais, a transferência de componen- tes linguísticos comuns entre as línguas, a ênfase nas estratégias de leitura e nas reflexões metalinguísti- cas. A partir deles, somados a estudos do contexto de ensino, apresentamos um projeto de elaboração de sequências didáticas (Dolz e Gagnon, 2010). A bibliografia disciplinar foi pesquisada e alguns gêne- ros frequentes (Bronckart, 2004; 2007) foram iden- tificados. Foram analisados exemplares dos géneros identificados e escolhidos alguns dos elementos discursivos e linguísticos observados, por exemplo a vasta presença do léxico pan-românico em inglês que permite estabelecer uma base de transferência. Com base nisso, sequências didáticas estão sendo projetadas com cópias das normas de segurança de gêneros, livro-texto, artigo de pesquisa e seção ex- perimental de artigo de pesquisa. Inclui atividades de reflexão sobre contexto e gênero, leitura para compreensão, análise de aspectos discursivos e lin- guísticos, bem como tarefas de integração. Em 2019, parte do material foi testado e embora muitos as- pectos ainda devam ser investigados, espera-se que a perspectiva didática plurilíngue adotada neste tra- balho possa contribuir para a renovação do mate- rial didático existente na área.
Referências
Beran, J.A. (2010). Laboratory Manual for Principles of Chemistry. EE.UU.: John Wiley & Sons Ltd. Disponible en Google Libros, https://bit.ly/33t5YRI
Bono, M. (2014). Entre lo propio y lo ajeno: el plurilingüismo en el discurso de los aprendien- tes. Quaderna, 2. Disponible en: http://quaderna.org/entre-lo-propio-y-lo-ajeno-el-plurilin- guismo-en-el-discurso-de-losaprendientes/
Bronckart, J. (2004). Actividad verbal, textos y discursos. Por un interaccionismo socio-discursivo. Traducción de Vicent Salvador y María José Carrión. Madrid: Fundación Infancia y Apren- dizaje.
Bronckart, J. (2007). Desarrollo del lenguaje y didáctica de las lenguas. Traducción de Gabriela Brochier. Villa Lynch: Miño y Dávila.
Carlino, P. (2013). Alfabetización académica diez años después. Revista Mexicana de Investiga- ción Educativa, Vol. 18, Núm. 57, pp. 355-381.
Dolz, J. y Gagnon, R. (2010). El género textual, una herramienta didáctica para desarrollar el lenguaje oral y escrito. Traducción de Verónica Sánchez. Lenguaje, 38 (2), pp. 497-527. Disponible en: http://bibliotecadigital.univalle.edu.co/bitstream/10893/3518/1/Art09-497. pdf
Doyé, P. (2005). Guide for the development of language education policies in Europe: from linguistic diversity to plurilingual education. Estrasburgo: Consejo de Europa. Disponible en: https:// rm.coe.int/intercomprehension/1680874594
Gumperz, J. (1977). Sociocultural knowledge in conversational inference. Saville–Troike (Ed.) Linguistics and Anthropology. Georgetown University Press, Washington D.C.: pp. 191– 211.
Lüdi, G. y Py, B. (2009). To be or not to be... a plurilingual speaker. International Journal of Multi- lingualism. 6(2), pp. 154-167.
Marchiaro, S. y Pérez, A. (2016). Plurilingüismo en la escuela: aportes para la formación del profesor de lenguas. Revista Digital de Políticas Lingüísticas, 8(8), pp. 146-159.


