Vestígios medievais em unidades fraseológicas da língua alemã
Palavras-chave:
fraseologia, locuções alemãs, lexicultura, cultura medievalResumo
O presente trabalho pretende explorar a presença de vestigios do acervo cultural correspondentes a um passado tão distante quanto a Idade Média, ocultos em uma grande número de unidades fraseológicas da língua alemã de uso corrente e habitual. Essa análise está enquadrada no conceito de léxico cultural introducido por Galisson (1989), no qual as palavras não são entendidas isoladamente em função dos parâmetros morfossintáticos da língua, mas são componentes vivos de uma determinada cultura que expõem costumes, tradições e maneiras de agir das pessoas que o falam. No âmbito de uma linha mista de pesquisa, alimentada pelos benefícios de métodos quantitativos e qualitativos, todas as locuções são listadas no mesmo dicionário sobre expressões idiomáticas, ditados, provérbios e linguagem coloquial (Corpas Pastor, 1996) que se referem à cultura da Idade Média. De uma amostra de 95 unidades lexicais, as locuções são classificadas em 16 categorias diferentes, de acordo com aspectos socioculturais da época. Ao mesmo tempo, são determinadas as categorias com maior número de locuções e relacionadas a costumes e tradições, cosmovisão, sistema judicial e crenças. A descrição etimológica das frases é importante para o ensino-aprendizagem de lenguas estrangeiras, pois permite entender os significados opacos das fraseologias, a fim de melhorar a competência comunicativa.
Referências
Berlin-Brandenburgische Akademie der Wissenschaften. (2008). Deutsches Wörterbuch von Jacob und Wilhelm Grimm. [Versión electrónica]. Trier: Universität Trier. Recuperado de: https://woerterbuchnetz.de/cgi-bin/WBNetz/wbgui_py?sigle=DWB&mode=Vernetzung& hitlist=&patternlist=&lemid=GH13199#XGH13199
Burger, H. (2010). Phraseologie: Eine Einführung am Beispiel des Deutschen. Berlin: E. Schmidt.
Consejo de Europa (2002). Marco común europeo de referencia para las lenguas, aprendizaje, enseñanza, evaluación [Versión electrónica]. Strasbourg. Instituto Cervantes, Ministerio de Educación Cultura y Deporte. Madrid: Anaya. Recuperado de: https://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/marco/cvc_mer.pdf
Corpas Pastor, G. (1996). Manual de fraseología española. Madrid: Gredos.
Fernández Montoro, D. (2014). Implicaciones culturales del léxico. Revista de Estudios Filológicos, 27, 1-36. Recuperado de: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4786932
Galisson, R. (1995). Où il est question de lexiculture, de cheval de Troie, et d´impressionisme, Études de Linguistique Appliquée. Revue de Didactologie des langues-cultures, 97, 5-14.
Hernández Sampieri, R., Fernández Collado, C. y Baptista Lucio, P. (2006). Metodología de la investigación. México: Mc Graw Hill.
Luque Nadal, L. (2011). La evolución de los fraseologismos. Estudio lingüístico –cultural de la Premática que este año de 1600 se ordenó de Francisco de Quevedo. Alfinge, 23, 189-199. Recuperado de: https://www.uco.es/ucopress/ojs/index.php/alfinge/article/view/3331
Martínez Fraile, C. (2013). El factor etimológico en la producción y en la traducción de expresiones equivalentes en alemán y español. Skopos, 3, 101-122. Recuperado de: https://www.uco.es/ucopress/ojs/index.php/skopos/article/view/4392
Piñel López, R. (1997). El mundo animal en las expresiones alemanas y españolas y sus connotaciones socioculturales. Revista de Filología Alemana, 5, 259-274. Recuperado de: https://revistas.ucm.es/index.php/RFAL/article/view/RFAL9797110259A
Porcel Bueno, D. (2018). Hacia una nueva categorización de las unidades fraseológicas desde una perspectiva histórica: locuciones prepositivas y formas locucionales prepositivas en el castellano del siglo XIV. e-Spania. Revue interdisciplinaire d’études hispaniques médiévales et modernes, 29. Recuperado de: http://journals.openedition.org/e-spania/27657
Redensartenindex. Wörterbuch für Redensarten, Redewendungen, idiomatische Ausdrücke, Sprichwörter, Umgangsprache. Recuperado de: https://www.redensartenindex.de/suche.php?suchbegriff=~~den+Kopf+oben+behalten&suchspalte%5B%5D=rart_ou
Ruíz, G. (2019). La Edad Media – inicio, características, etapas y final del medievo. Recuperado de: https://sobrehistoria.com/la-edad-media/
Targonska, J. (2014). Kollokationen - ein vernachlässigtes Gebiet der DAF-Didaktik? Linguitsik online, 68, 127-149. Recuperado de: https://bop.unibe.ch/linguistikonline/article/view/1638
Timofeeva, L. (2013). La fraseología en la clase de lengua extranjera: ¿una misión imposible? Onomázein Revista semestral de lingüística, filología y traducción, 28, 320-336. Recuperado el 20 de septiembre de 2018 de: https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/37855/1/2013_Timofeeva_Onomazein.pdf


