Reflexões sobre a inclusão de alunos com deficiência na aula de línguas
Palavras-chave:
educação inclusiva, crenças, atitudes, línguas, deficiênciaResumo
A prática docente está atravessada pela necessidade de encontrar marcos teóricos que permitam entender o processo de ensino-aprendizagem e oferecer recursos e procedimentos que garantam uma aprendizagem significativa em sala de aula. No entanto, a ampliação do acesso à educação para alunos com deficiência criou uma defasagem entre a formação de professores e a realidade escolar. O professor pode sentir essa diferença negativamente como angústia ou frustração; ou positivamente, como um desafio ao seu conhecimento prático. O presente trabalho convida a refletir sobre como os professores nos posicionamos ante a diversidade, especialmente ante a presença de alunos que, devido a certas características psicofísicas, aprendem de modo atípico. Nosso objetivo é promover a inclusão de crianças e adolescentes com deficiência nas aulas de língua. Com este fim, analisaremos algumas crenças sobre deficiência para determinar como elas incidem em nossas atitudes em relação à inclusão. Em seguida, mencionaremos a normativa argentina que regula os direitos das pessoas com deficiência de vinculá-lo ao conceito de “educação inclusiva”. Por fim, tentaremos demonstrar como as práticas inclusivas beneficiam todos os alunos, com e sem deficiência, ao mesmo tempo em que desafiam a capacidade do professor de promover a inclusão na sala de aula de língua.
Referências
Ahmmed, M., Sharma, U., y Deppeler, J. (2012). Variables affecting teachers’ attitudes towards inclusive education in Bangladesh. Journal of Research in Special Educational Needs, 12(3), 132 - 140.
Cobeñas, P., Fernández C., y otros. (2017). Educación inclusiva y de calidad, un derecho de todos. Buenos Aires, Argentina: COPIDIS.
Cobeñas, P. (2015). Buenas prácticas inclusivas en la educación de personas con discapacidad en la provincia de Buenos Aires y desafíos pendientes. Buenos Aires, Argentina: ADC.
Convención Internacional sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad, aprobada el 13 de diciembre de 2006 por la Asamblea General de las Naciones Unidas. Artículo 1.
Fortney, C. L. (2015). How Teacher Beliefs Impact Teacher Behaviors: Teaching Children with Moderate Intellectual Disability to Read. Dissertations. 176. https://irl.umsl.edu/dissertation/176. Consulta: 11 de mayo de 2018.
Frey, J. [Jacob Frey]. (25 de enero de 2016). The Present [Archivo de video]. Recuperado de https://vimeo.com/152985022
Haddon, M. (2004) The curious incident of the dog in the nighttime. Londres, Gran Bretaña: Vintage.
Jordan, A., Schwartz, E., y McGhie-Richmond, D. (2009). Preparing teachers for inclusive classrooms. Teaching and Teacher Education. 25. 535-542.
Jordan, A., Glenn, C., y McGhie-Richmond, D. (2010). The Supporting Effective Teaching (SET) project: The relationship of inclusive teaching practices to teachers’ beliefs about disability and ability, and about their roles as teachers. Teaching and Teacher Education. 26(2):259-266.
Juárez Núñez, J. M., Comboni Salinas, S., y Garnique Castro, F. (2010). De la educación especial a la educación inclusiva. Argumentos (México, D.F.), 23(62), 41-83.
Milicic, N. (2011). El aprendizaje socioemocional: un aporte para la educación inclusiva. Santiago, Chile: Organización de las Naciones Unidas para la Ciencia y la Educación.
Montes de Oca, V. (2005). La anomia para las personas con discapacidad (Tesis de Licenciatura en Derecho). Universidad de las Américas Puebla, México. Recuperado de http://catarina.udlap.mx/u_dl_a/tales/documentos/ledf/gomez_m_v/portada.html Consulta: 11 mayo 2018.
Oliver, K. (2005). The curious incident of the dog in the nighttime, an EMC Study Guide. Londres, Inglaterra: The English and Media Centre. Disponible en: https://www.englishandmedia.co.uk/assets/uploads/preview_files/Curious_preview-preview.pdf Consulta: 10 de junio de 2018.
Palacios, A. (2008). El modelo social de discapacidad: orígenes, caracterización y plasmación en la Convención Internacional sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad. Madrid, España: CINCA Ediciones.
Palmer J. (2003). Universal Instructional Design Implementation Guide. Teaching Support Services. LOTF, Government of Ontario.
Tomlinson, C. A. (2009). Estrategias para trabajar con la diversidad en el aula. Buenos Aires, Argentina: Paidós.
Valdez, D. (2010). Ayudas para aprender. Trastornos del desarrollo y prácticas inclusivas. Buenos Aires, Argentina: Paidós.
Villoro, L. (1982). Creer, saber, conocer. México, México: Siglo XXI.


