Protection originates in this source: gender and cultural heritage: gender and cultural heritage
Keywords:
intangible cultural heritage, social markers of gender, participatory policies, human rightsAbstract
The article proposes a debate on the absence of social markers of gender in policies for safeguarding intangible cultural heritage (PCI), highlighting some derived problems. Through a brief history of the gender focus in Brazil's Cultural Heritage policies, and considering UNESCO's “Operative Lines for the Application of the Convention for the Safeguarding of Intangible Cultural Heritage”, we debate the need to expand strategies for the production of knowledge on gender conditions, to improve the effectiveness of actions to safeguard Brazilian intangible heritage, respecting the collective notions of power of the groups and social segments that hold them, thus avoiding Western ethnocentrism, while also seeking to combat the reproduction of processes where violence and exclusion are structured. The gender issue is treated in a very incipient way by the policies of intangible heritage, although a large part of patrimonialized assets, mainly in the category of knowledge, relates to women as central actors in the processes of cultural production and reproduction. We bring, as study cases, the experiences of safeguarding Brazilian intangible heritage, the Oficio de Baiana de Acarajé and the Conocimiento y Maneras de hacer Muñecas Ritxoko, to think about how the presence of social markers and diagnoses based on this genre can contribute to improving the management of this public policy. In this way, we hope to summarize reflections to improve the implementation of integrated identification, reconnaissance and safeguard actions, considering the gender specificities of the segments and social groups producing the PCI.
References
Brasil, IPHAN. (2007). Dossié IPHAN n.6 - Ofício das Balanas de Acarajé. Brasilia, IPHAN
Brasil, IPHAN. (2011). Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional. Bonecas Karajá: arte, memória e identidade indígena no Araguala. Dossié descritivo dos modos de fazer ritxoko (versáo atualizada). Universidade Federal de Goiás. Museu Antropológico. IPHAN, Goránia. Disponivel em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfind er/arquivos/Dossie_bonecas_karaja_m.pdf
Campos, S. M. C. de La Torre L. (2007). Bonecas Karajá: modelando inovacóes, transmitindo tradicóes. 154 f. Tese (Doutorado em Ciencias Socials) Pontifícia Universidade Católica de Sáo Paulo, Sáo Paulo
Choay, F. (2001). A Alegoria do Património. Sáo Paulo: Estacáo Liberdade; ed. UNESP
Chuva, M. (2009). 0s Arquitetos da Memória. Sociogénese das práticas de preservacao do património cultural no Brasil (anos 1930-1940). Río de Janerro: ed. URJ
Davis, A. (2016). Mulheres, raca e classe. Traducao de Heci Regina Candiani. 1. ed Sáo Paulo: Boitempo, 244p.
Debus, . C. dos S. (2012). Identidade Cultural, Multiculturalismo e Património Cultural. In: Nogueira, Joáo Carlos; Nascimento, Tánia lTomázta do (orgs). Património cultural, territórios e identidades. Hortanópolis: Atilénde
G1 Mato Grosso. (2017). Causas de suicídios de índios Karajá sáo investigadas pelo MPF em MI. Disponivel em: https://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/causas-de-suicidios-de-indios-karaja-sao-investigadas-pelo-mpf-em-mt.ghtml.
Hooks, B. (2018). O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras [recurso eletrónico]. Trad. Ana Luiza Libánio. 1 ed. Río de Janeiro: Rosa dos tempos. Recurso Digital, formato epub 186 p
IPHAN. (2012). Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional. Património Cultural Imaterial: para saber mais. Brasilia, DF: Iphan
ISA. Instituto Socioambiental. Povos Indígenas no rasil. Karajá. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo: Karaj%C3%A1
Karajá, Jijuké Hukanaru de Farias. (2019). Suicídio entre os Iny (Povo Karajá): Percepcoes da Comunidade de Hawaló. Dissertacao (Mestrado).
Programa de Pós-Graduacio em Direitos Humanos e Cidadania — PPGDH do Centro de Estudos Avancados Multidisciplinares da Universidade de Brasilia — CEAM da Universidade de Brasilia—UnB. Disponivel em: https://repositorio.unb .br/handle/10482/38526
Nascimento, Beatriz. (2007). E tempo de falarmos de nós mesmos. Ratts, Alex. Eu sou Atlántica: sobre a trajetória de vida de Beatriz
Nascimento. Sáo Paulo: Imprensa Oficial do Estado de S3o Paulo, Instituto Kuanza
ONU Mulheres Brasil. (2020). Mulheres indígenas avaliam situacáo de aldeías na prevencao a COVIDA9 e acesso a saúde na pandemia. Disponível em:
https://www.onumulheres.org.br/noticias/mulheres-indigenas-avaliam -situacao-de-aldetas-na-prevencao-a-covid-19-e-acesso-a-saude-napandemia/
Oyéwumí, Oyérónké. (2004). Conceituando o género: os fundamentos eurocéntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologías africanas. Iraducdo para uso didático de: Oyéwumi, Oyerónké. Conceptualizing Gender: The Eurocentric foundations of Feminist Concepts and the challenge of African Epistemologies. African Gender Scholarship: Concepts, Methodologies and Paradigms. CODESRIA Gender Serles. Volume 1, Dakar, CODESRIA, p. 1-8 por Juliana Araújo Lopes.
Souza, Luciane Barbosa de. (2019). 0 que náo salvaguarda, o racismo leva: a pertenca das comunidades de terreiro nos processos de tombamento do Iphan. Dissertacio de Mestrado. PPGPACS - Programa de Pós-Graduacao em Património, Cultura e Sociedade, Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Río de Janerro. UFRRJ, 184 p.
UNESCO. (2016). Diretrizes Operativas para a Aplicacio da Convencáo para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial. Adotadas pela Assembleia Geral dos Estados-parte na Convencáo na sua segunda sessáo (Sede da UNESCO, Paris, 16 a 19 de junho de 2008), alterada na sua terceira sessáo (Sede da UNESCO, Paris, 22 a 24 de junho de 2010), na sua quarta sessáo (Sede da UNESCO, Paris, 4 a 8 de junho de 2012), na sua quinta sessáo (Sede da UNESCO, Paris, 2 a 4 de junho de 20M) e na sua sexta sessáo (Sede da UNESCO, Paris, 30 de maio a 1 de junho de 2016). Traducáo: Clara Bertrand Cabral (Comissáo Nacional da UNESCO). Revisáo: Amélia Frazao Moreira (CRIA — Centro em Rede de Investigacio em Antropologia); ilomena Sousa (Memória Imaterial/ CRI). Disponible em: https://ich.unesco.org/doc/sre/1CH- Operational_Directives-6.GA-P1.pdf


