A construção da identidade feminina na Marujada de São Benedito de Bragança na Amazônia paraense

Autores

  • Ester Paixão Corrêa Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Natal, Brasil antropoviagem.esteregmail.com

Palavras-chave:

mulheres, agência, festa, ritual, Marujada de Bragança

Resumo

El artículo analiza la agencia histórica de las mujeres en la construcción de la Marujada de São Benedito en Bragança, ciudad ubicada en la región amazónica de Pará, durante el proceso de transformación que esta manifestación cultural ha enfrentado en los dos siglos de existencia. El objetivo es analizar el lugar que ocuparon las mujeres en las diferentes fases de transformación cultural de la Marujada, desde el período colonial hasta el contexto contemporáneo. El presente trabajo es el resultado de la investigación de maestría, se construyó a partir de los datos obtenidos en una investigación etnográfica que abordó las narrativas sobre la participación de las mujeres en esta manifestación cultural, articuladas por diversos agentes sociales en entrevistas y documentos. La Marujada se afirma como un ritual mayor de la Fiesta de São Benedito, con la que se entrelaza a lo largo de los años, de tal manera que una no puede sostenerse sin la otra, pero no siempre de manera armoniosa, y frente a los conflictos, las mujeres, protagonistas de la fiesta, también protagonizaron el sostenimiento de esta manifestación y articularon sus identidades individuales y colectivas a través de la fiesta.

Biografia do Autor

Ester Paixão Corrêa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Natal, Brasil antropoviagem.esteregmail.com

é Doutoranda em Antropologia Social - PPGAS/UFRN (Programa de Pós-graduacáo em Antropologia Social, Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte. Pesquisadora no Grupo de Pesquisas Género, Corpo e Sexualidade G(S) e Grupo Antropología do lurismo na Amazónia (GATA).

Referências

Alencar, L. (2014). No rastro dos “pés descalcos”: da Marujada a narrativa literária. Dissertacio de Mestrado. Universidade Federal do Pará.

Programa de Pós-Graduacio em Linguagens e Saberes na Amazónia. Braganca.

Bastos, |. (2009). A visáo do Feminino nas Religides Afro-brasileiras. CAOS - Revista Eletrónica de Ciéncias Sociais (4):153-165.

Bento, M. (2014). Branqueamento e branquitude no Brasil. Caderno Racismo Institucional: Fórum de debates — Educacáo e Saúde. Acessado

em fev. 2017. Disponível em:

http://www.cehmob.org.br/wp-content/uploads/2014/08/caderno-racismo.pdf

Bordallo da Silva, A. (1981). Contribuicáo ao Estudo do tolciore Amazónico na Zona Bragantina. Belém: Falangola.

Bordallo da Silva, A. (1959). Contribuicao ao estudo do folclore amazónico na zona brangantina. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi (5).

Brah, A. (2006). Diferenca, diversidade, diferenciacao. Cadernos Pagu (26): 29-376.

Briones, C. (2007). Teorías performativas de la identidad y performatividad de las teorías. Tabula Rasa. (6): 55-83.

Cavalcanti, B. (2013). Novos lugares da Festa — Iradicáo e mercado, in Revista Observatório Itaú Cultural 14: 10-20. Sáo Paulo: Itaú Cultural.

Corréa, E. (2017). Pérolas do Caeté: a danca das Marujas de Sáo Benedito de Braganca-Pa. Dissertacao de Mestrado. Universidade tederal do

Pará. Programa de Pós graduacáo em Antropologia. Belém.

Corréa, E. (2018). A mulher no comando da Marujada: “Ser Capitoa” da Marujada de Sáo Benedito de Braganca-Pa. In Anais da 31 Reuniáo

Brasileira de Antropologia. Disponivel em: http://www.evento.abant.org.br/rba/31RBA/files/1541357207 ARQUIVO_Amulhernocomandodamarujada.pdf. Acesso em nov/2021

Durkheim, E. (1983 [1912]). As formas elementares da vida religiosa. Sáo Paulo: Abril Cultural.

Escobar, A. (2010). Identidad, in Territorios de diferencia: lugar, movimientos, vida, redes. 231-283. Popayán: Envión editores.

Funes, E. (2012). Negro na Amazónia: Recuperando sua história. Afro-Asia 45: 195-200.

Geertz, C. (2008 [1923]). A interpretacao das culturas. Rio de Janeiro: LIC.

Hall, $. (2000). Quem precisa da identidade? in Identidade e diferenca: a perspectiva dos estudos culturais. Silva, 1. (Org.) p. 103133.

Petrópolis: Vozes.

JAP. (2000). Antologia da Marujada. Cadernos IAP. Couto, V. (Org.). Belém.

Landes, R. (2002 [1947]). A cidade das mulheres. 2* ed. Rio de Janeiro: Civilizacio Brasileira.

Malinowski, B. (1978). Argonautas do Pacífico Ocidental. S3o Paulo: Abril Cultural.

Mauss, M. (2003). Ensaio sobre a dádiva, in Sociologia e Antropologia. Sáo Paulo: Cosac Naify.

Ortner, S. B. (2007). Poder e projeto: reflexdes sobre agéncia. In: Miriam Pillar Grossi, M. P; Eckert, C.; Fry, P. (Org.). Conferéncias e práticas

antropológicas. Brasflia: ABA; Blumenau: Nova Letra.

Peirano, M. (2006). lemas ou leorias? O estatuto das nocoes de ritual e de performance. Campos 7(2):916.

Quijano, A. (1998). Colonialidad del poder, cultura y conocimiento en América Latina (Análisis). En: Ecuador Debate. Descentralización: entre lo global y lo local, Quito: CAAP, n*. 44, agosto.

Rosário, U. (2000). Saga do Caeté. Belém: Cejup.

Santanna, M. (2013). A festa como património cultural: problemas e dilemas da salvaguarda, in Revista Observatório Itaú Cultural 14: 2130. Sao0 Paulo: Itaú Cultural.

Silva, D. (1985). Estatuto da Irmandade da Marujada de Sáo Benedito de Braganca.

Silva, D. (1997). Os tambores da esperanca: um estudo sobre cultura, religiño, simbolismo e ritual na festa de Sáo Benedito na cidade de

Braganca. belém: Falangola.

Silva, D. (2005). Estatuto Social da Irmandade da Marujada de Sáo Benedito de Bragança.

Downloads

Publicado

2022-04-01

Como Citar

Corrêa, E. P. (2022). A construção da identidade feminina na Marujada de São Benedito de Bragança na Amazônia paraense. Revista Estudios De Lenguas - RELEN, 3(2), 43–60. Recuperado de https://portalderevistas.unsa.edu.ar/index.php/Relen/article/view/2323

Edição

Seção

Dossier “Género y culturas populares: rituales, actuaciones y tradiciones populares en América Latina”