Da União à Restauração: considerações sobre o comércio, a administração e os lusitanos na Buenos Aires seiscentista

Autores/as

  • Rodrigo Ceballos

Resumen

Este atigo tem como objetivo apresentar a formação de algumas redes de cumplicidade em Buenos Aires durante a primeira metade do século XVII e a existência de conflitos locais para o controle do comércio no seu porto. Conhecida pela forte presença lusitana, partimos do pressuposto de que os portugueses foram parte estruturante da formação social portenha, do seu equipamiento político e administrativo, participando como comerciante e morador na região. Para compreender a participação lusitana na América espanhola discutimos o significado da (i)legalidade comercial na cidade-porto, e as formalidades e informalidades instituintes da própria manutenção do Império espanhol por meio das práticas extralegais. Mais do que uma rejeição de lusitanos contrabandistas por vecinos – conhecidos como os beneméritos e o seu ethos social –, percebemos um complexo envolvimento de grupos dinâmicos compostos por governadores, moradores/comerciantes (portugueses ou não) e oficiais régios na busca pelo controle administrativo e, consequentemente, pelo monopólio comercial de uma rota que ligava o Oceano Atlântico com o Tucumán e o Alto Peru.

Descargas

Publicado

04-11-2020

Cómo citar

Ceballos, R. (2020). Da União à Restauração: considerações sobre o comércio, a administração e os lusitanos na Buenos Aires seiscentista. Revista Escuela De Historia, 15(2). Recuperado a partir de https://portalderevistas.unsa.edu.ar/index.php/reh/article/view/1481