Indicadores de Bem-estar para Povos Tradicionais (IBPT) e o Caso das Religiões de Matriz Africana e Umbanda no Brasil

Autores

  • Everson Jaques Vargas Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo; Brasil e mail: everson.jaques@hotmail.com
  • Luiz Felipe Barboza-Lacerda Universidade Católica de Pernambuco, Recife; Brasil e mail: olma@jesuitasbrasil.org.br
  • Sueli Angelita da Silva
  • Adevanir Aparecida Pinheiro Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo; Brasil e mail: adevanir@unisinos.br

Palavras-chave:

povos tradicionais, indicadores, bem-estar, religiões de matriz africana

Resumo

Este artigo faz uma análise, por meio das Ciências Humanas e Sociais, de como o bem-estar é produzido em territórios tradicionais que estão relacionados às religiões africanas e umbandistas. Para isso, apresenta e utiliza uma metodologia participativa denominada Indicadores de Bem-Estar para Povos Tradicionais (IBPT). O IBPT possui um arranjo de cinco grandes capacidades auto-enunciadas pelos povos tradicionais, que servem como marcadores de análise, sendo elas: Capacidade de Controle Coletivo do Território; Capacidade Autônoma de Gestão Cultural; Capacidade de Autonomia Alimentar; Capacidade de construir um ambiente tranquilo e capacidade de autocuidado e reprodução. Esta metodologia é utilizada para ajudar os povos tradicionais a visualizarem seu potencial e vulnerabilidades e encontrar soluções estratégicas para melhor gerenciá-los. Os resultados revelam os principais desafios e conquistas desses povos, através de um processo histórico de superação de preconceitos e afirmação da identidade sociocultural.

Publicado

2024-08-08

Como Citar

Vargas, E. J., Barboza-Lacerda , L. F., da Silva, S. A., & Pinheiro, A. A. (2024). Indicadores de Bem-estar para Povos Tradicionais (IBPT) e o Caso das Religiões de Matriz Africana e Umbanda no Brasil. Revista Del Cisen Tramas/Maepova, 7(2), 121–143. Recuperado de https://portalderevistas.unsa.edu.ar/index.php/cisen/article/view/4474

Edição

Seção

Artículos